A ciência está provando que o abraço vai muito além da sensação de se sentir querido. Um abraço verdadeiro pode liberar substâncias químicas de bem-estar e felicidade. Pode causar mais impacto do que mil palavras, pois o abraço transmite grandes emoções, é uma linguagem poderosa e impactante.
Nossa pele tem múltiplos receptores que se conectam diretamente ao cérebro. Quando tocamos alguém (com bons sentimentos), o cérebro reduz a produção de cortisol (hormônio do estresse), fortalecendo o sistema imunológico. Além disso, ativa as regiões frontais e temporais do cérebro, liberando dopamina e serotonina, hormônios ligados a sensação de prazer.
Segundo pesquisas realizadas pela Universit Carnegie Mellon na Pensilvânia (EUA), o abraço pode ser eficaz no tratamento de doenças como a depressão, que é considerada hoje como uma das principais causas da diminuição da expectativa de vida. O abraço, segundo a mesma pesquisa, ajuda também a combater as infecções virais e resfriados gerados pelo estresse.
O contato físico está intimamente relacionado à produção de oxitocina no cérebro, o hormônio, quando presente na corrente sanguínea, reduz a pressão arterial e diminui a sensação de estresse e ansiedade.
Na Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, a psicóloga Karen Grewn também pesquisou sobre os efeitos do abraço e comprovou que o abraço pode aliviar a dor. Ela e sua equipe recrutaram mulheres que sofrem com enxaqueca e, durante os testes, as participantes relataram melhora significativa na dor de cabeça. A conclusão de Grewn foi de que o cérebro recebe primeiro os sinais de alívio em relação à sensação de dor.
Agora com todo esse conhecimento, vamos utilizar essa grande ferramenta para melhorar nossa saúde integral e a de nossos afetos.
Pratique a terapia do abraço!!!