Na nossa evolução, na nossa caminhada, temos o hábito de privilegiar e escolher a ouvir as artimanhas do EGO. A cada vez que fazemos a escolha pela voz do EGO vamos deixando gravado e enraizado em nossa mente, hábitos e vibrações que nos aprisionam e causam feridas profundas. Lembrem-se a mente, mente.
Neste caminho vamos dilacerando nossa essência, criando prisões interiores em forma de dores emocionais causadas pela ferida autoabandono. À medida que eu vou me distanciando de mim, a ferida vai se abrindo e aparecem vários tipos de dores[1], às quais vamos descrever agora:
A dor da carência que vem da falta de si mesmo, falta do ser Divino que está dentro de si. É quando você se perdeu no crescimento pessoal, perdeu a capacidade de sentir o amor do outro e cria um vazio e a sensação de não pertencimento, uma mágoa que o leva a tentar se preencher no outro.
Aquele que sofre desta dor vai se relacionar com o outro por meio de “prestação de favores”, vive para agradar o outro para que ele o ame.
O medo vem do desconhecimento de si mesmo e da culpa que não foi resignificada. Se não sabe quem você é você se sente inseguro, incapaz e vive ansioso, porque cria fantasias, se apega, toma posse e se percebe, quase sempre, inadequado. Sensação de não ser suficiente. São pessoas que se relacionam tentando controlar tudo e todos, exigem muita perfeição de si e do outro. Medo é o amor inerte, reprimido, silenciado.
Já a solidão é a desconexão consigo mesmo, um distanciamento da força pessoal. Você se sente sozinho mesmo estando com pessoas a seu lado, você não se acha uma boa companhia. É como que você estivesse fora de si. A dor da solidão pode se expressar em forma de comportamentos perturbados, como amargura, baixa imunidade do corpo físico, mau humor e ciúme compulsivo.
E por fim, a rejeição, você não aceita ser quem você se tornou, e você distância de você. Você se intoxica com desconfiança, se sente indignada, não consegue perceber que tem uma missão e se frustra consigo. A pessoa sofre com esta dor se relaciona com sentimento de inveja, culpa, está sempre competindo e pedindo aprovação. Já existem pesquisas científicas que confirmam ativação em áreas cerebrais quando se vive esta experiência. A pessoa não confia em si, nem no próximo, com isto sempre está acusando, cobrando e julgando. Os principais sinais da dor da rejeição são: o insulamento emocional, a descrença e a desconfiança.
Todas essas dores provêm de um apelo sofrido vindo do silêncio do coração suplicando por proteção, carinho, acolhimento e amor.
Mas como curar estas feridas e aliviar as dores? Como ouvir essa suplica do coração?
A amorosidade é a chave para libertarmos das nossas dores da alma. Por ela podemos medir o processo educacional de nossas emoções.
Para você sair dos sentimentos que essas dores lhe causam e mergulhar nesta frequência do amor onde você irá conceber relacionamentos ricos em amorosidade, você terá que jogar tudo para o AUTO – AUTOAMOR que é consequência do autoconhecimento, do auto conquista, da autoconfiança e do auto pertencimento.
Para jogar tudo para o “auto”, você tem opções de vários caminhos, sendo um deles a psicoterapia. Onde você irá, junto com um profissional competente, desbravando e enfrentando suas crenças, seus sabotadores e se direcionar rumo à sensação de segurança, de determinação; e, à medida que aprofunda mais na sua história pessoal, vai descobrindo suas qualidades, talentos, seus domínios pessoais levando você a querer ir mais profundo neste mergulho interior. À medida que vai resiginificando os pontos de dor, vai aumentando sua aceitação, a percepção de seus valores pessoais, você começa a se acolher, a compreender que você é capaz de aliviar suas dores, que elas poderão fazer presença, mas não fazer morada.
Lembre-se: “Tudo Pode Transformar”
[1] Livro: Amorosidade – a cura da ferida do abandono Wanderley Oliveira pelo Espirito Ermance Dufaux
1 comentário
Perfeito , este texto descreve o que vivi a um ano atrás . E realmente só consegui a transformação com a ajuda de um profissional . Super indico está profissional Ana Cristina Costa . Uma profissional excelente e com uma energia positiva contagiante .