O modo de fazer Queijo Minas Artesanal se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nesta quarta-feira (4), em Assunção, no Paraguai. O preparo dele já é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2008. O Queijo Minas Artesanal é o primeiro alimento que integrou a lista da Unesco, reconhecimento de uma tradição com mais de 300 anos.
E, você sabia que em Lagoa Santa tem um produtor renomado que produz Queijo Minas Artesanal Canastra, com o jeitinho que só nós mineiros temos? É isso mesmo! É o Seu Miguel, que tem duas premiações de peso e internacionais, com o seu famoso Queijo do Miguel: Bronze no Mondial Du Fromage na França (2019), primeiro Lugar no Concurso Regional (2019) e 2 ouros no V Prêmio Queijo Brasil em 2019 .
A história do Queijo do Miguel é marcada pela tradição de mais de meio século de produção dessa iguaria na Fazenda Santiago Monjolo em São Roque de Minas, tendo sido passada de pai para filho e perdura nos dias de hoje com a Queijaria Nossa Senhora Aparecida, sob direção de Miguel Marcelio de Faria e família. Inicialmente, seus avós e posteriormente seus pais produziam o queijo em moldes feitos de coité.
Desde sua infância, ainda muito pequeno utilizava um banquinho para alcançar a banca de queijo e ajudar na produção. Na época, o queijo era produzido em pequena escala e ele ajudava seus tios a transportarem o queijo canastra no carrinho de carneiro. Toda a pequena produção da Fazenda dos seus pais e de alguns queijeiros da região era levada no carrinho de carneiro por muitos quilômetros até chegar na cidade. As estradas eram de difícil acesso e a única forma de transporte do queijo até a cidade era pelo carrinho de carneiro que percorria longas distâncias passando por matas e córregos da região.
O Senhor Miguel saiu da Fazenda aos 18 anos para trabalhar de encarregado na construção civil, mas nunca esqueceu de suas origens. Enquanto isso o queijo ainda era produzido na Fazenda da Família.
Mas foi comercialmente, em 2004, que Miguel e sua família retomaram a produção do queijo Canastra Artesanal. Desta forma, foi empregado todos os seus esforços no período em que o queijo canastra não possuía projeção nacional, momento utilizava o maior contingente de sua produção no comércio da família no ramo de panificação.
Quem, assim como eu, ama queijo e quer conhecer o Queijo do Miguel, encontra em Lagoa Santa na Padaria Big Pão , no bairro Várzea
Se provar, comente aqui o que achou.