Pesquisa da International Stress Management Association (Isma) aponta que 72% da população brasileira economicamente ativa sofre de estresse. Esse transtorno é uma reação natural do organismo para situações de perigo ou ameaça, colocando-o em estado de alerta. Cansaço, dores de cabeça, insônia, falta ou excesso de apetite, irritabilidade, manchas no corpo e perda ou ganho de peso são alguns sinais do estresse.
O transtorno causa uma série de alterações no organismo, sejam fisiológicas ou psicológicas. Se não for identificado e tratado corretamente, pode se tornar crônico, levando ao desenvolvimento de outras doenças, como transtorno de ansiedade e depressão.
A mudança de comportamento e de rotina ajudam a evitar o estresse. A saúde mental é tão importante quanto a física. Por isso, é preciso dormir bem, alimentar-se de forma saudável, praticar atividades físicas e evitar situações conflitantes.
Estresse na pandemia
Pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2020, apontou que os casos de ansiedade e estresse nos brasileiros aumentaram 80% durante a pandemia da Covid-19, devido ao isolamento social, a preocupação com a saúde e o trabalho. Também cresceu significativamente os distúrbios do sono, devido às alterações na rotina, incertezas e medo. Dados do Ministério da Saúde relatam que 41,7% dos entrevistados apresentaram dificuldade para pegar no sono ou dormir mais.
Em busca de uma solução para minimizar os problemas causadores de estresse, muitas pessoas buscam orientação de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e farmacêuticos.
O profissional de farmácia está apto a entender as necessidades do paciente com sintomas de estresse, orientar e sugerir o melhor medicamento para problemas de menor complexidade, ou seja, que não necessite de prescrição médica. “Se identificarmos algo mais sério, orientamos a pessoa a buscar assistência médica para a realização de exames e indicação do melhor tratamento”, explica a farmacêutica da Drogarias Pacheco, Poliana Diniz. Ela reforça, ainda, que toda medicação deve ter orientação de um profissional de saúde, pois a automedicação pode causar intoxicação no organismo ou agravar um quadro clínico.