Mamães (e papais!) de Lagoa Santa e região,
Este mês eu vou falar para vocês que estão atentos à saúde do filho, o que inclui a saúde bucal. Será que a arcada dele está se desenvolvendo de forma adequada? Quais preocupações você deve ter em relação a esse assunto? Será que o posicionamento dos dentes do seu filho está afetando as relações sociais dele?
Para entender melhor essa relação, leia o post de hoje e perceba a importância de se manter atento à esse fato.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o completo bem-estar de uma pessoa não está ligado apenas à inexistência de alguma doença sistêmica. Outros fatores têm influência na satisfação pessoal, e a saúde bucal está entre eles.
O impacto de um sorriso bonito na autoestima e na qualidade de vida, principalmente de uma criança, é muito significativo, sendo inclusive um tema recorrente de estudos na área da psicologia. As pessoas se sentem não só mais bonitas, como mais seguras no seu dia a dia quando possuem um sorriso harmonioso.
Por outro lado, muitas vezes um comportamento retraído observado na criança pode ser reflexo da insegurança causada por um mal posicionamento dentário. Sim! O posicionamento dos dentes pode afetar a auto confiança da criança, o que pode interferir também nas relações interpessoais dela e no desempenho que ela tem em atividades escolares ou mesmo esportivas.
Dentre os aspectos dentários que podemos citar como influenciadores na percepção geral, os mais comuns são:
– A presença de uma mordida aberta anterior, que na maior parte dos casos leva à uma interposição lingual durante a fala, gerando uma alteração perceptível na fonação. Isso faz com que a criança fique mais retraída e não queira participar de atividades em que se sente exposta ao falar, como apresentações artísticas ou de trabalhos escolares;
– Dentes excessivamente projetados, que além de trazerem o transtorno estético, ficam mais susceptíveis a fraturas devido à sua exposição. Outro aspecto importante que vem em decorrência dessa projeção é a falta de selamento labial, gerando também alteração na fala;
– Maloclusões de origem esquelética, como deficiência ou excesso de crescimento da Maxila ou da Mandíbula, gerando uma desarmonia com impacto facial visível.
Assim sendo, não é um exagero dizer que as intervenções ortodônticas, mesmo que simples, podem realmente mudar a vida de alguém. Os benefícios vão muito além da sensação de prazer ao olhar-se no espelho e ficar mais satisfeito.
Muitas vezes pequenas intervenções são suficientes para a correção de um problema que vai além dos limites da boca. A interceptação desses problemas pode passar pela remoção de algum hábito como o de sucção de dedo, ou pelo redirecionamento do crescimento dos maxilares com aparelhos ortopédicos, que são especialmente formulados para serem bem aceitos pelas crianças.
A idade escolar é a fase ideal para o tratamento ou interceptação desses problemas relacionados. O melhor momento para essa primeira avaliação é aos 6 anos. Mas não se desespere! Nunca é tarde demais para intervir.
Abordar o tema com a criança com muito carinho é fundamental para que ele possa se abrir com você e se sentir à vontade para falar sobre o assunto.
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Até o próximo post!